Quantos vão passando e vão
passando,
E eu parada no mesmo lugar!
Quantos no destino estão
chegando,
E vem à minha sombra
repousar!
Alguns, desiludidos, vão
voltando,
E eu não faço mais que
lamentar
A sina dos que lutam sem vitória,
A triste história que alguns
tem pra contar!
Cobertos vêm alguns de ouro
e glória,
E eu não faço mais que
meditar;
Enquanto o braço é forte o
rei é posto,
Rei morto não tem trono pra
reinar!
Quando a chuva cai do céu
purificando,
Vêm as aves nos meus galhos
se abrigar.
Passa o tempo e eu prossigo
imaginando,
Levando a vida tão somente a
imaginar!...
Auro
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